Construída entre 1506 e 1626, a Basílica de São Pedro no Vaticano é juntamente com o Coliseu um dos lugares mais visitados de Roma. Famosa por abrigar os túmulos dos Papas da Igreja Católica, entre eles Pedro, o apóstolo e primeiro Papa da Igreja, a basílica é a capaz de impressionar até mesmo os mais céticos e ateus. Repleta de obras de arte e de uma beleza fora de série, visitar a Basílica de São Pedro certamente pode ser um dos pontos altos da sua viagem. Apesar de não termos conhecido nenhum museu do Vaticano, fizemos questão de conhecê -la e mesmo sendo um dos lugares mais cheios da cidade, não passamos nenhum perrengue. Então, confira todas as nossas dicas para programar a sua visita e conhecer esse local especial.

 

Basílica de São Pedro no Vaticano

Ao contrário do que muitos pensam, a visita à Basílica de São Pedro no Vaticano é gratuita. Isso mesmo, não é necessário comprar nenhum ingresso e nem nada do tipo para conhecê-la. Porém é imprescindível que você chegue cedo. Sabe a máxima de quanto mais cedo, melhor? Então… isso porque as filas costumam ser gigantes e já ouvi relatos de pessoas que esperaram mais de 2 horas para entrar. Dessa forma, a nossa dica é que você chegue na Piazza San Pietro, onde a basílica se encontra, antes da 8 da manhã. Nós chegamos por volta desse horário e ficamos somente 30 minutos na fila. Ou seja, foi bem rapidinho.

Basílica de São Pedro Vaticano
Assim que chegamos a Piazza San Pietro ainda não estava cheia
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Como é visitar a Basília de São Pedro

Logo após chegarmos na Piazza San Pietro nos direcionamos para a fila dos detectores de metais. Sim, para entrar na Basílica de São Pedro há um forte esquema de segurança e você terá que passar por eles. Aliás, é justamente por conta deles que as filas costumam ser enormes. Dizem que há detectores de metais até mesmo para entrar na praça e nós até chegamos a vê-los, mas por algum motivo eles não estavam funcionando no dia da nossa visita.

Basílica de São Pedro Vaticano
Chegamos cedo e já tinha fila! rs

Após passar pelos detectores e antes de entramos na basílica propriamente dita, há um saguão onde podemos pegar um áudio guia pelo valor de 5 euros. Em seguida, nos direcionamos para enorme porta de madeira que dá acesso ao interior da Basílica de São Pedro. Ao entramos é praticamente inevitável lançarmos mão do bom e velho uau. A Basílica de São Pedro é de fato coisa de outro mundo! Ao olhar para os lados é possível ver tantas outras pessoas admiradas, sem reação e até mesmo emocionadas com tamanha beleza e história.

Basílica de São Pedro Vaticano
Os detalhes são incríveis!

 

O interior da Basílica de São Pedro

De cara é possível ver muitas pessoas aglomeradas em em frete a obra mais famosa da basílica: a Pietá. A famosa estátua em mármore de Maria segurando seu filho Jesus morto é um ícone e certamente tem todos os motivos para ser. A riqueza de detalhes é impressionante e Michelângelo tirou onda de verdade nessa obra.

Pietá – Foto: wikimedia

Além da Pietá, diversas outras obras compõe o cenário da Basílica de São Pedro, entre elas duas obras de Bernini que também são incríveis e gigantescas. Sobre a tumba de São Pedro e logo abaixo da cúpula da basílica, o Baldaquino de Bronze se faz presente e chama atenção, enquanto que ao fundo da igreja, a Cátedra é um deleite aos olhos com a sua representação do Espírito Santo.

Basílica de São Pedro
Cúpula da Basílica de São Pedro

Espalhadas pela basílica, outras estátuas de papas e santos atraem olhares, cliques e mãos. A pobre estátua de São Pedro, por exemplo, já está até mesmo com o seu pé gasto de tanto que os fiéis passam a mão. Aliás, para os mais interessados é possível visitar a tumba de São Pedro mediante agendamento – e pagamento, claro – prévio. As demais tumbas de padres e papas podem ser visitadas gratuitamente através de uma escada próxima ao altar principal. Inclusive, o Papa João Paulo II também se encontra enterrado lá. Apesar de não termos feito essa visita, vimos muitas pessoas descendo para fazê-la.

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A Basílica de São Pedro é tão grande, mas tão grande, que dentro dela existem inúmeras outras capelas menores. Inclusive, no dia da nossa visita estava tendo duas celebrações diferentes em duas dessas capelas. Acabamos não assistindo nenhuma, mas pelo o que percebi, o acesso era livre para quem quisesse se sentar.

Para quem gosta de museus, é possível visitar o Museu do Tesouro do Vaticano, onde estão expostos alguns itens preciosos da Igreja Católica. Nós não entramos e nos limitamos a olhar a lojinha de souvenir que tem um pouco antes da sua entrada.

 

A cúpula da Basílica de São Pedro

A cúpula da Basílica de São Pedro é quase que uma atração à parte, não somente pela sua complexidade, como também pela sua vista. Aliás, possivelmente essa é uma das vistas mais famosas e mais bonitas de Roma! Com toda a certeza nós fizemos questão de subir, até porque, temos que ver pra crer! rs. Mas esse é um ponto que merece um post especial e em breve nós vamos explicar direitinho como visitá-la. De qualquer forma, fica essa foto para vocês se inspirarem!

cúpula da Basílica de São Pedro
Vista da cúpula da Basílica de São Pedro

Dicas importantes:

  • Já falamos isso anteriormente, mas é sempre bom reforçar: chegue cedo para visitar a Basílica de São Pedro ou então se conforme com a enorme fila.
  • É permitido fotografar dentro na basílica, no entanto, não pode usar o flash.
  • Não é permitido entrar com pernas e ombros à mostra. Também não é permitido entrar com capuz e touca. Por diversas vezes vimos os seguranças pedindo para as pessoas tirarem e inclusive pediram para meu irmão tirar o gorro da cabeça. Vale ressaltar que mulheres podem usar saias, mas acredito que um limite aceitável seja o comprimento abaixo dos joelhos.
  • A Basílica de São Pedro fica aberta de 7 da manhã até o pôr do sol. Logo, o horário de fechamento varia de acordo com a estação do ano.
  • A melhor maneira de chegar até a Piazza San Pietro é através do transporte público. A estação de metrô Ottaviano (linha A) é a mais próxima e também é possível chegar através do ônibus 64.

 

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Carioca de nascimento. Educadora Física de profissão. Viajante de coração. Apaixonada pelas coisas simples da vida e intrigada pelas complexas. Costuma dizer que adora um sol, mas não dispensa os dias nublados.

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