Atualizado em 6 de janeiro de 2019

–Post atualizado em Novembro de 2017–
Imagine um Patrimônio Natural da Humanidade, que se encontra em dois países ao mesmo tempo. Agora imaginem que esse patrimônio possui cerca de 275 quedas d’água formadas a partir de um rio. Pois é. É difícil imaginar tamanha grandeza e beleza das Cataratas do Iguaçu. Eu mesma não fazia dimensão do quão bonita é essa parte do Brasil que por incrível que pareça ainda é pouco explorada pelos brasileiros.

História das Cataratas do Iguaçu

Bem ali na fronteira do Brasil com a Argentina encontram-se as quedas d’água mais famosas do país. Engraçado que um dia elas já foram propriedade particular, acredita? O dono era um colono uruguaio que recebeu alguns hectares de terra através de uma instituição local responsável por conceder terras à colonos. Hoje em dia esses hectares fazem parte do Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu. Ainda bem que Santos Dumont, além de inventar o avião, visitou a região na época em que o local era propriedade privada e resolveu usar de toda sua influência política para convencer a chamada Província do Paraná a reintegrar as terras.Desta forma elas se tornaram domínio público novamente. Ufa!

Confira aqui nosso roteiro de 4 dias em Foz do Iguaçu!

Apesar de muitas vezes as Cataratas do Iguaçu serem atribuídas ao Brasil, somente 20% de suas quedas encontram-se de fato em solo brasileiro. O restante tá tudo lá, na terra dos nossos amigos Messi e Maradona. Mas isso está longe de ser um ponto negativo! Tanto o lado brasileiro quanto o lado argentino possuem dois parques nacionais que se completam. Ambos com excelentes estruturas para você passar o dia caminhando e se molhando enquanto aprecia aquela imensidão de água.

 

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PARQUE NACIONAL DAS CATARATAS IGUAÇU: O LADO BRASILEIRO


Mapa do Parque

Como chegar?

As Cataratas Brasileiras ficam localizadas dentro do Parque Nacional do Iguaçu. O parque fica a 13 km do centro de Foz do Iguaçu e pode ser acessado por transporte público. Há ônibus saindo em vários horários do TTU (Terminal de Transportes Urbanos) da cidade, com o preço de 2,90 reais a passagem. O trajeto dura cerca de 40 minutos até a entrada do parque. Pela manhã o ônibus sai do terminal já cheio de turistas e pessoas que trabalham tanto no Parque das Cataratas como no Parque das Aves que é em frente. Não, você não irá sentado, tranquilo, numa boa, mas ainda assim é a melhor opção de economia no meu ponto de vista. E foi essa opção que escolhemos.

Visitamos o Parque das Aves e contamos tudo nesse post aqui.

Ingressos

É possível comprar a entrada do Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu assim que você chegar lá. Mas pelo amor que você tem ao seu tempo, não faça isso! Compre antecipadamente pela internet pois a fila é enorme! Para vocês terem ideia, no dia em que visitamos o parque o tempo de espera da fila era de QUARENTA MINUTOS! Atualmente, o valor da entrada é de R$38,30 para adultos e de R$10,00 para crianças e idosos (novembro/2017). Para maiores informações consulte o site oficial nesse link aqui.

Dentro do Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu

Há um ônibus panorâmico que você pega assim que chega no Centro de Visitantes logo na entrada do parque. Nesse local também é possível realizar a compra de outras atividades, como passeio de catamarã, Macuco Safári, rafting, entre outros. O ônibus faz algumas paradas estratégicas para você começar a sua visita e você pode olhar no site quais são as paradas para se planejar melhor. Nós começamos nosso passeio na Trilha das Cataratas. A trilha possui 1,2 km, é super tranquila, asfaltada, com corrimãos e de emocionar. A cada mirante é impossível não parar para tirar fotos. Eu ficava lá toda boba, admirando e impressionada com aquela quantidade toda de água em perfeita sintonia. Você percebe que até aquela árvore no canto da foto se encaixa de forma perfeita com o cenário.

Chegamos bem próximo das quedas d’água das cataratas através do Macuco Safari e contamos tudo nesse post aqui!

Nuvem de água na foto

Como sempre, o melhor está no final. A Trilha Panorâmica das Cataratas se encerra em uma passarela que passa por cima do rio e chega bem pertinho da famosa Garganta do Diabo. Essa é a queda mais suntuosa de todo o complexo. A intensidade da queda d’água em ação conjunta com o vento é tão grande que deixa todos  completamente encharcados. Definitivamente, foi um dos melhores banhos que já tomei na vida! Caso você não queira se molhar pode usar uma capa de chuva sem problemas, apenas não deixe de ir até lá! Mas eu aconselho que se molhe e lave a alma nas Cataratas do Iguaçu! E não se preocupe com seu celular, basta colocá-lo dentro de um saquinho ziploc, daqueles de cozinha mesmo, e você garantirá boas fotos!

Prepare-se para se molhar!

PARQUE NACIONAL IGUAZÚ: O LADO ARGENTINO

As Cataratas Argentinas ficam dentro do Parque Nacional Iguazu, distante cerca de 20 km do centro de Foz do Iguaçu. Também há ônibus para chegar até lá, mas achei a logística um pouco desgastante. Teríamos que ir até a Rodoviária de Puerto Iguazú e de lá pegar um ônibus até a entrada do parque. O transporte escolhido por nós foi táxi. Sim, táxi. Mas não no taxímetro. Nós fechamos com um taxista que havia nos levado até o shopping de Foz do Iguaçu no dia em que fomos trocar dinheiro. Nesse mesmo dia ele nos levou até as Cataratas Argentinas e depois até o Ice Bar. Lembre-se de trocar um pouco de reais para pesos pois o parque argentino só aceita o pagamento em pesos.

Veja como é o bar de gelo de Puerto Iguazú nesse link aqui.

Entrada do parque

Logo de cara já dá pra notar muitas diferenças entre os dois parques. O parque argentino parece bem maior e mais amplo. Eu digo que parece porque não sei a dimensão exata do dois parques. A questão é que assim que entrei no Parque Nacional Iguazú já achei o lado argentino bem mais, digamos… selvagem! E isso se confirmou durante a nossa visita.

Como é o lado argentino?

Ao entrar no parque você estará no Centro de Visitantes. É lá que você compra a sua entrada, assim como no lado brasileiro. A primeira diferença é que o transporte é feito através de um trenzinho que te deixa em três estações onde você pode começar o seu passeio. A segunda e mais marcante diferença você poderá constatar durante a sua visita: enquanto no lado brasileiro nós temos uma visão mais panorâmica das quedas, no lado argentino é possível chegar bem mais perto delas e até mesmo passar por elas. Se eu fosse resumir a diferença entre os lados, resumiria falando que as quedas mais bonitas estão do lado argentino. Mas a vista mais bonita está no lado brasileiro. Isso acontece justamente por termos uma visão mais ampla das quedas deles. rs

Estação

Como estávamos completamente ansiosos para chegar bem pertinho da Garganta del Diablo, pegamos o trem até a estação final e seguimos direto pra lá. Olha, você vai andar. E vai andar muito pelas passarelas construídas sobre o Rio Iguaçu. São papo de 2 km debaixo do sol. E reze mesmo para ter um sol para deixar a paisagem bem mais bonita. E depois que chegar lá você ainda vai voltar por esse mesmo trajeto que não tem grandes surpresas pelo caminho. A surpresa mesmo fica por conta da parte final da trilha: a Garganta do Diabo te esperando de forma imponente. É muita água e muito barulho! E uma imensidão que você não consegue mensurar. Só indo até lá para entender.

Veja nesse post como é sobrevoar o Rio Iguaçu e as Cataratas de helicóptero!

Pegamos o trem de volta até a Estação das Cataratas, onde há dois circuitos que podem ser feitos: Circuito Superior e Circuito Inferior. O Superior tem 1.750 metro e possui passarelas que te dão uma visão superior das quedas. Já o Inferior tem 1.700 metro, passa por dentro da mata e te dá uma visão mais frontal das quedas. Fizemos os dois circuitos para ter uma experiência bem completa.

O valor da entrada no parque é de 400 pesos argentino para residentes do Mercosul e para maiores informações aconselho que consulte o site oficial nesse link aqui.

Confira um parque nacional que é oposto desse!

Em ambos os parques você entrará em contato direto com a natureza. Verá vários tipos de aves e animais diferentes e verá também vários ângulos diferentes das quedas ou saltos, como nossos vizinhos chamam. Eu não tive dúvidas em visitar os dois lados e te aconselho a também não ter. Visite ambos os lados e depois me conte se não valeu a pena.

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Author

Carioca de nascimento. Educadora Física de profissão. Viajante de coração. Apaixonada pelas coisas simples da vida e intrigada pelas complexas. Costuma dizer que adora um sol, mas não dispensa os dias nublados.

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