Atualizado em 2 de outubro de 2018

Desde as cervejas nos ruin pubs até os passeios de barco pelo Rio Danúbio, são várias as opções para curtir Budapeste. Mas o que muitos não sabem é que as águas da cidade também são bem famosas e atraem cada vez mais visitantes. Situada em uma das maiores bacias de água termal do mundo, Budapeste possui mais de 50 complexos de águas termais. Dentre tantos, conhecemos as Termas Széchenyi, um dos mais antigos da cidade e um dos maiores banhos termais da Europa. É certo que depois de nos deliciarmos com aquelas águas bem quentinhas vamos dar o caminho das pedras para que vocês também possam curtir e relaxar em um dos lugares mais imperdíveis da capital húngara.

Piscina externa de água termal das Termas Széchenyi

 

Mas primeiro… a história:

Apesar dos banhos termais de Budapeste terem ganhado fama durante o Império Otomano no Século 16 – os turcos amavam isso –, a tradição começou muito tempo antes. Há muitos anos atrás os celtas já usavam e abusavam dos benefícios das propriedades medicinais dessas águas. Posteriormente, os romanos chegaram e fizeram essa fama se alastrar. No entanto, foi somente durante a ocupação turca que essas nascentes de águas termais foram finalmente canalizadas e transformadas em piscinas e complexos.

 

Termas Széchenyi, um dos maiores complexos termais da Europa

As Termas Széchenyi foi o primeiro complexo de banho termal de Peste. Construído em 1913, inúmeras mudanças e expansões foram feitas ao longo dos anos. Hoje em dia o local conta com várias piscinas perfeitamente espalhadas em um edifício que é um charme à parte.

Ao todo são 18 piscinas cobertas, sendo 3 delas reservadas para fisioterapia, e mais 3 externas. A temperatura da água varia entre 18° e 40°, e em quase todas elas existem duchas de hidromassagem que te deixam ainda mais relaxado.

 

Nossa experiência nas Termas Széchenyi

Como o local fica aberto das 6 às 22 horas, reservamos a parte da tarde para conhecer o banho termal. Afinal, nada melhor do que uma água quentinha para relaxar depois de um dia de passeios. Algumas piscinas fecham às 19 horas, mas as maiores continuam abertas até o fim do dia. Há até um pequeno desconto no valor para quem chegar após às 19. Mas vamos explicar isso mais pra frente.

Ao chegar nas Termas Széchenyi nos direcionamos até a bilheteria para escolher a nossa forma de ingresso. A fila estava bem pequena, no entanto já ouvi dizer que costuma ser longa durante a alta temporada. Existem dois tipos de entrada disponíveis. Você pode escolher entre uma que dê direito apenas a um locker para guardar suas coisas ou então uma cabine mais privativa. Em ambos os casos o uso do vestiário é livre e eles são bem completos. Inclusive eles contam até mesmo com secadores de cabelo. Como estávamos em dois, optamos por pagar um ingresso com direito a cabine e outro com direito apenas ao locker. No fim das contas, usaríamos apenas a cabine mesmo.

Termas Széchenyi
Um dos corredores com cabines privadas. Cada portinha é uma cabine

Assim que entramos recebemos uma pulseira eletrônica, é ela que te dará acesso a sua cabine ou armário. Ou seja, ela funciona como chave e pode ficar tranquilo porque é à prova d’água. Seguimos até a nossa cabine, já previamente designada. Elas são divididas em corredores e embora não sejam muito grandes, têm espaço suficiente para uma pessoa se trocar de forma confortável. Não tiramos fotos melhores porque tinha gente o tempo inteiro passando pra lá e pra cá de roupa de banho e de toalha. Então, achamos melhor respeitar o ambiente, né?

 

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O complexo termal Széchenyi

Ao sairmos para a parte externa das Termas Széchenyi, já percebemos a enorme diferença de temperatura do ambiente para as piscinas. O vapor que saía da água era enorme e aquilo já foi por si só um convite para entrarmos. Das três piscinas externas, apenas uma não estava funcionando por motivos de manutenção. Mas como o local não estava muito cheio, isso não foi problema algum. No entorno haviam inúmeras espreguiçadeiras que obviamente quase não estavam sendo usadas. Afinal, quem ia querer aquele frio do lado de fora podendo ficar quentinho dentro d’água? Ficamos por lá um tempão e eu confesso que foi bem difícil sair para conhecer as outras piscinas. Mas vencemos a preguiça e o frio e lá fomos nós.

Termas Széchenyi
Reparem no vapor saindo da água e as espreguiçadeiras vazias rs

A parte interna do complexo termal também é bem bonita e com piscinas de vários tamanhos. Aqui deixo um destaque especial para uma retangular que tem colunas em mármore. Dá até pra voltar no tempo e imaginar como eram esses banhos antigamente. É na parte interna que também se encontram as saunas, mas nós nem experimentamos nenhuma. O trânsito entre a parte interna e externa é totalmente liberado, sendo necessário somente lavar os pés em algumas passagens. Aliás, fica a dica super importante de levar um chinelo. Acredite, faz muita diferença! rs

Termas Széchenyi
Que coisa mais linda essa piscina, gente!

 

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Serviços adicionais do complexo

Além dos tradicionais banhos de água termal, as Termas Széchenyi oferecem diversos serviços como massagens, tratamentos em spas e até mesmo banhos com cerveja ou vinho. Apesar de termos ficado bastante tentados a experimentar algo nesse estilo, nosso orçamento mochileiro não nos permitiu, visto que 20 minutos custavam cerca de 55 euros por pessoa. Caso você sinta fome, por lá também há bar e lanchonete. Mas como nós nem chegamos perto, não sabemos dizer como são os preços.

Também é possível alugar tudo o que for referente a água, desde toalhas até roupas de banho como maiô ou sunga. Mas o ideal é levar o seu mesmo porque os preços não são convidativos.

 

E quanto custa conhecer as Termas Széchenyi

As entradas que incluem cabine privativa custam 5700 HUF nos dias de semana e 5900 HUF nos finais de semana (cerca de 17 à 18 euros). Já as que incluem somente o locker custam 5200 HUF durante a semana e 5400 HUF no fins de semana (cerca de 16 euros e alguns quebrados). No entanto, os ingressos ficam um pouco mais baratos caso você chegue após às 19 horas. Mas mesmo assim, o desconto não é muito grande, já que fica na faixa de no máximo dois euros a menos. Enfim, a gente acha que não compensa, mas informação nunca é demais. Para conferir mais sobre preços e serviços, dê uma olhadinha no site oficial deles.

 

Como chegar

Metrô é a melhor opção para chegar nas Termas Széchenyi. Como o local fica localizado na penúltima parada da Linha M1 Amarela, tem até uma estação com o nome Széchenyi fürdő para você se guiar. Ou seja, não tem erro e é super fácil de chegar lá. E o melhor é que como o complexo fica no Parque Várolisget, um dos mais legais legais de Budapeste, dá pra combinar um passeio pela região e depois um relax nas águas termais. Agora é só aproveitar pra conferir o que fazer em Budapeste e montar o seu roteiro do dia. 😉 Ah, também vale lembrar que existem outros dois complexos termais muito famosos na cidade e caso você tenha mais tempo livre, talvez valha a pena conferir. São eles o Gellert Bath, localizado em um hotel de luxo, e o Rudas Bath.

 

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Author

Carioca de nascimento. Educadora Física de profissão. Viajante de coração. Apaixonada pelas coisas simples da vida e intrigada pelas complexas. Costuma dizer que adora um sol, mas não dispensa os dias nublados.

8 Comments

  1. Eu já fui pra Budapeste, mas faz 15 anos e acabei não visitando nenhuma terma… E como esse lugar é fotogênico, não? Fiquei babando aqui!

    • Siiim! O estilo do lugar é bem legal! Bom que como você já foi há um tempo vai ter um monte de novidade pra ver quando voltar na cidade =)

  2. Tive a oportunidade de visitar Széchenyi em 2005. Lembro do sufoco de não ter onde deixar a câmera fotográfica enquanto eu entrava na sauna Kkkk. Será que hoje em dia eles colocaram um guarda volumes, com tanta gente carregando eletrônicos? =D
    Sozinha foi osso porque não achava lugar pra deixar as coisas. Lugar mará, ótima recomendação, ótimo post!

  3. Me sinto em casa em Budapest (onde vive a família do meu noivo) e sempre que vou para a cidade visito as termas! Nós amamos!

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